A alma toda preenchida por medo
Medo pelos meus
Medo pelos seus
Medo pela sombra que saiu livremente ocupando as ruas e as escolas,
as praças e os hospitais
Medo pela onda que cresceu violentamente, ganhando mais corpo a cada dia
(e que ainda vai estourar na nossa cara)
Morreremos com a garganta seca de tanto pregar para ouvidos moucos?
Morreremos todos afogados no ódio que brota em cada fresta?
Tachados de loucos e alienados em uma terra de cegos e surdos.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
Vá
Abro as mãos
Solto as amarras
E, por entre meus dedos,
Deixo você voar
Voar livre de volta para o meu passado
Aquele passado colorido, métrico e perfeito
Que nunca existiu
Solto as amarras
E, por entre meus dedos,
Deixo você voar
Voar livre de volta para o meu passado
Aquele passado colorido, métrico e perfeito
Que nunca existiu
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