segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Na eternidade daquele instante


o relógio parado
o mundo a espera
o dia guardado
calendário marcado

minha mão medindo na sua
palavras ao pé do ouvido
perdidas entre vinhos e risadas

encontro meus olhos nos seus
o arrepio percorre a espinha
a mão busca o rosto
sua boca
os olhos semicerrados
seu braço me puxando para perto
seus lábios que avançam sem se importar
o choque da sua pele na minha

seus dedos entre os anéis dos meus cabelos
seu corpo entre o meu
minha alma envolvida na sua

dança ritmada
fluída
entregue
sem medo
sem pressa
sem fuga
sem tempo

Na eternidade daquele instante



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