
a alma rasgada entre dois pousos
o ninho
o pasto
o corpo liquefeito
na estrada
entre os dois rios escuros
o céu se pinta de vermelho
descem as nuvens para conferir o resultado
o sol, desdenhoso, vai sem olhar para trás
ficam só a nuvem,
que cobre o que resta do corpo e da alma,
e chuva,
que não sabe porque chora
Nenhum comentário:
Postar um comentário