(Poema da minha aluna Anna Beatriz, aprendiz de poetisa)
Caminhava ao sol da tarde
quando um som ouviu
o som de uma viola
e a viola tocava tocava
mas foi interrompida
o som de um tiro no peito
já na madrugada esquecida.
O porquê disso não sei
pois nada de errado o violeiro fazia
Mas quem sou eu para julgar
quem eu não conhecia.
Ao ver o pobre moço
com a viola junto ao peito
com seu tiro certeiro
eu sentia.
Sentia que conhecera o coitado
sim, lá da porteira
onde vivia.
Perdeu a esposa, filhos e família
mas não perdeu o dom da viola que tinha.
Assim partiu o pobre homem
que da viola dependia.
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