a prof cotinha morreu e citou aninha no testamento, ela vai à sp saber oq teria pra ela, é um livro e um bilhete
no bilhete está escrito: entregar o livro para Ida de Novais em BH
dentro do envelope ainda tem uma grande moeda de prata do estrangeiro
para pagar a viagem e as instruções da entrega
deveriam ir de ônibus, pois d cotinha têm medo de avião
deviam ir em três meninas, pois d cotinha nunca se casou
deviam ir em julho, inverno no brasil, época de encerramentos de ciclos
aninha sai mto brava
saiu de rio preto até sp pra receber algo de herença da sua ex professora do primário e ganhou foi uma missão, volta pra casa com o livro na mochila disposta a esqucer o assunto.
já em casa, dorme e sonh a com d cotinha, a mágica q saia dela enquanto falava e deslizava pela sala, da musica que sua voz virava qdo chegava nos seus ouvidos.... no finzinho do sonho d cotinha olha pra aninha e pergunta: vc tá preparada?
montando a equipe
aninha sabia que tinha q ir pr bh mas com quem e como? não conhece a capital mineira
estuda
no final, vai com uma menina menor Melissa e com Ioshua, não confiaria em ninguem mais a não ser ele... teria q mentir para a tal de Ida....
em BH
se hospedam em uma pousadinha e saem em busca de Ida
mas são constantemente perseguidos
na pousada Ioshua pede pra ver a tal moeda
aninha abre um saquinho onde guarde várias moedas estrangeiras que juntou de amigos: eua, argentina, chile, e duas que ela havia ganhado de d cotinha (uma qdo era criança e outra no testamento)
Ioshua descobre que na realidade as moedas contam uma história nas inscrições e dão indicio pra encontrarem a tal Ida
há flores no caminho
mas há caçadores tbm
batem na porta serviço de quarto é oq dizem, mas na pousada não há serviço de quarto, pegam a bolsa, as moedas e os skates e saem correndo
domingo, 14 de julho de 2013
terça-feira, 5 de março de 2013
depois
depois da onda
somente devassidão
e ausência sem fim
flutuando pelas pedras
a cabeça toca o céu
o coração se arrasta na lama
os olhos cegos pela verdade
o instinto dita o rumo
escuto o silêncio profundo
escuto meus pensamentos em transe
escuto meu amor finito
escuto o ar tentando preencher meu corpo
vazio
não há mais amanhã
nem mais planos
nem mais praia
o mundo agora acaba nas margens da estrada
entre a ilusão e meu pouso
e eu
tonta entre ter e nunca ter
em vão
ainda tento a trilha
de volta
domingo, 3 de março de 2013
noite no jardim secreto
eu estou aqui
apesar do vento frio
no cabelo molhado
e da batalha cotidiana
com ossos moídos e mente inteira
a estrela brilha incessante
apesar da lua cheia
esparramada pelo céu
e das nuvens avermelhadas
que passeiam coloridas e escassas
o grilo e a coruja piam
cada um no seu canto
apesar do bicho que passa por perto
(escuto o farfalhar das folhas secas
mas não consigo definir qual seria)
a luz amarela da lua ilumina fracamente o jardim
apesar do caminho aprisionado nas sombras
das grandes árvore
que, imagino, protegem os andarilhos
nos dias de sol
deve ser um bonito jardim
pela manhã
laranja, azul e verde roseado
com joaninhas e formigas
sem grilos e nem corujas
o vento chicoteia meu cabelo
desfaz o dia
traz a noite
todos compareceram
a estrela e a lua
as nuvens
o grilo e a coruja
o bicho indefinido
eu e meu cabelo molhado
mas você não
perdeu
a lua reinando
o vento no rosto
o poema que eu havia escrito
esquecido agora molhado entre as folhas escuras
perdeu
o jardim secreto da minha alma
domingo, 3 de fevereiro de 2013
meu caminho
e se meu caminho estiver nas estrelas?
como segui-lo nessa noite nublada e sem lua?
e se meu caminho estiver nas pegadas que deixei?
como voltar se o vento e a chuva apagaram tudo?
e se meu caminho foi marcado com migalhas de pão?
como disputá-las com a fome?
e se meu caminho for brincando com o precipício?
será que a música do vento nas pedras me sustenta no ar?
na noite escura
não há rua
não há rumo
não há marcas
não há estrelas-guias
no breu total
não há paz
e nem certeza
só a fina linha da esperança
de que amanhã
novamente
o sol apareça
entre o vai e vem
No compasso do samba
entre o vai e vem,
quando saímos do ritmo?
A música parou de tocar
meu corpo se separou do seu
mirou a saída
não houve trava
não houve condução
sem mais voleios
Só o silêncio ocupa meus ouvidos
a ausência do toque marca a minha pele
Meus pés ainda buscam a dança
desejam a melodia
esperam o corpo encaixado
Mas minha alma sabe que deve partir
e
se
parte
os pedaços
se espalham pela rua
e se confundem
com o branco ar da lua
Danço agora
um bolero suave
com a brisa da madrugada
por entre
as sombras da calçada.
sábado, 2 de fevereiro de 2013
A certeza que ele tem
O vestido colorido
dançando na porta.
O rosto pintado
perdido no espelho.
Ela não tem a certeza que ele tem.
O telefone toca.
Desliga.
Toca novamente,
mas ela não está.
Queria a paz daqueles dias.
Que dias?
Talvez ontem.
Talvez mais.
Talvez num sonho.
Talvez nunca mais.
Queria a certeza que ele tem.
Disse que torce por ela
que quer a sua amizade.
Mas, surda, ela quer o braço e o abraço.
A certeza dele ela não tem.
A saudade do toque e do beijo
desmancha a maquiagem.
O peito dolorido
acusa presença indevida.
O sentir não deveria mais existir
mas músculo involuntário não respeita ordens.
Vento na porta.
Vestido no chão.
Por todos os cantos,
cores misturadas
espalhadas.
Precisa voltar.
Precisa ir.
Precisa respirar
e sair.
A vida precisa dela lá fora.
E ela precisa da certeza que ele tem e ela ainda não.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Meia noite
Hoje já é amanhã!
Mas
Falta ainda dormir
Falta ainda acordar
E hoje é amanhã
Falta ainda perceber
a falta do sentir
do toque
do beijo.
Falta o sol nascer
a falta do sentir
do toque
do beijo.
Falta o sol nascer
e iluminar
o dia
a alma
o caminho
a calma
do desvio...
E hoje é amanhã
o futuro assim tão perto
esperando a música acabar
e o mundo
daqui a pouco
despertar azul e rosa.
daqui a pouco
despertar azul e rosa.
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